segunda-feira, 22 de junho de 2009

Feliz

Não sei se sabem mas eu sou uma devoradora. De comida e de livros... ultimamente tenho ficado mais com os livros e eles tem me ajudado a me encontrar.
O que tô lendo atualmente chama-se "comer, rezar, amar"
E é sobre como se encontrar consigo mesmo e a ter prazer. Basicamente uma escreitora que tme um casamento falido e entra em depressão por não conseguir se encontrar.
Ahhhh bingo Camila, de repente voocê percebe o quanto é milagrosamente feliz. Por alguns vários motivos. Primeiro por que eu sempre soube exatamente o que eu era e o que eu queria. Nunca enfrentei grandes dilemas. Segundo por que, fora os pequenos contratempos naturais do caminho, a vida tende sempre a entar no eixo se resolvendo da melhor maneira possível. Fora isso, eu tenho uma boa familia. Com problemas normais de toda familia. Minha mãe grita e reclama basicamente de tudo que eu faço, mas esta sempre ali quando eu preciso. Sempre disposta a me ajudar, sempre sempre. Meu avô é a pessoa que mais me ama nesse mundo e eu deveria ficar intensamente feliz só de ter alguém que se preocupa com meu bem-estar. Vovó sabe sempre o que dizer e o que falar e como ser uma pessoa incrivelmente paciente e prestativa. Dons que eu sempre quis ter. Minha vida toda quis ser como minha avó, que aparentemente pode ser frágil e volúvel, mas ela possivelmente é muito mais que isso. Ela soube se manter estável, se manter calma e se manter BEM apesar de todo contra-tempo que a vida ofereceu. Eu queria ter essa paz de espírito... a confiança de que apesar de tudo, Deus estaria ali e que cada um recebe da vida somente o que pode suportar e que temos que saber trabalhar com isso. Não sei se aprendi mas espero estar no caminho certo.
E, olha que curioso, voltando ao meu livro de cabeceira do momento. A personagem principal descobre que não quer levar a vida que tem quando se vê aliviada por não engravidar. E eis que, ao ler essa parte do livro eu descobri como eu sabia que tava com o cara certo. Ta, todo mundo ta cansado de saber que minha vocação é pra Amelia e que eu troco tudo nesse mundo por uma casa com chão de terra, cachorro e brincar de casinha. Mas pra isso eu preciso de um papai. Tudo bem, nunca foi problema, sempre achei que a vida encontraria uma pessoa pra mim e nunca quis ficar procurando.

Bom, namorado, acho que tanto você quanto eu sabemos que nosso encontro foi planejado e não foi por nós. A gente tinha mil motivos pra se esbarrar pela vida e só aconteceu na hora certa e do jeito certo e simplesmente aconteceu tudo que eu nunca previ. E você se tornou essa pessoa com quem eu quero brincar de casinha, ta bom isso eu sabia... mas não sabia por que. Descobri. É por que agora não quero só brincar de casinha e ter bebÊs... Quero ter uma casa com VOCÊ e ter bebês com VOCÊ e fazer pesquisa com VOCÊ e viver com VOCÊ. Sei que eu to sendo ridícula com esse papo careta, mas é que a sensação de passar alguns dias sem você no DIA DOS MEUS DIAS COM VOCÊ, por mais estranho que seja, no fundo no fundo ta quase me agradando. Você vai sentir saudade e quando eu voltar, vou querer beijos melhores que aqueles de ontem. EU AMO VOCÊ!!!

Um comentário:

Roberto Leonan M. Novaes disse...

Feliz... você não poderia começar esse post com uma designação melhor!

Feliz, isso é tudo que estou nesse momento! Mentira, tem a saudade, que já é dessas semanas longe!

Hum...

Amo mais que tudo, mamãe (já que eu sou papai, rsrs!).